
Procuro-te...
@ Finding Nemo ...mas esqueço-te tanta vez,
és como um gracioso que não têm memória,
é como não merecer a pena recordar nada do que escrevo... @
Ás vezes desejo que estejas aqui, às vezes quero-te fora do pensamento...confusa?!
É como um tempo que não volta, a não ser neste meu pensamento
e num grito que em mim nunca se solta, como uma asa de revolta consumida num fogo lento...
A saudade do tempo que não volta...
E sinto falta de me esquecer, de não me conseguir recordar,
de não trazer à memória... como a Dory fazia tão bem@...
de não me lembrar do tempo que sinto falta,
de quando sonhava...é como um nome entardecido, um lugar escrito no vento,
o medo meio perdido num suspiro e num lamento.
O meu presente é uma saudade de futuro
Mas sei que ainda há tempo de ser tempo de eu viver.
Como um tempo que há-de vir, numa manhã de sorrir como se fosse o primeiro...
Afinal a vida é como um mar com rotas, onde só se pode nadar num sentido... @ a caminho de Sydney ...onde não há desvio ou volta que nos conduza para trás...(como te sentes tantas vezes...) desde que aceitemos, a vida torna-se mais simples...
Só assim poderemos tirar proveito do que temos, do que somos e do que conseguimos.
O verdadeiro amigo @ como a Dory...tratam-nos de acordo com o valor ilimitado que atribuímos a nós próprios e compreendem melhor o que a vida significa para nós,
que sentem por nós o que sentimos por nós próprios,
que estão ligados no triunfo e na desgraça...
A Dory tornou-se amiga do Marlin... não só pelo que ele era,
mas porque o que ela era quando estava com ele, pelo que ele fazia por ela...
Sem memória...