
Eu sou aquilo que tenho vivido!
Protejo-me dos meus sentimentos e refugiu-me em futilidades... agora passo noites sem dormir, recordo-me dos sorrisos, dos carinhos e das canções que cantámos lado-a-lado!
Afinal ficou tudo num vazio passado.
Fui aprendendo a amar-te, custou-me muito a baixar as minhas defesas e a acreditar em nós. Não queria deixar a porta aberta para me magoares. E então fui-te magoando...
No dia em que acreditei, em que para mim fazia tudo sentido, em que tu parecias completar-me...deixaste de acreditar! O investimento emocional em mim, a dedicação sem precedentes tinha se esvanecido. Aliás convidaste-me (sem amabilidade...como eu merecia é certo) a descer das nuvens e onde eu estava confortavelmente instalada e puxaste o tapete até eu bater com toda a força no chão! E tenho preferido ficar no chão, mereço mesmo sarar as feridas a frio e não receber qualquer tipo de tratamento.
Eu sei que para ti tudo passa, que tudo fica para trás como os livros que não lemos juntos!
Sinto e sei que me vais esquecer, que me esqueceste. Que desta vez quiseste dizer tu primeiro, que quiseste virar a página do livro que andávamos a escrever, que tantas vezes foi rascunho, com páginas rasgadas mas quando escrevíamos a olhar um para o outro saiam letras, palavras e frases completas!
Acho que aprendi com os erros...e o tempo não vai curar o que sinto.
Sei que vais sair nesta edição e sair do livro e escrever sem mim noutro papel.
Lembro-me do que me dizias e...
Tudo me mostra que nada é Permanente, que Tudo Muda, que Tudo Passa e Nada é para Sempre...
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